A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Gisela Cardoso, participou da reunião promovida pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, para tratar da implementação do Programa Ser Família Mulher, na tarde de quarta-feira (26), no Palácio Paiaguás.
“É um projeto que oferece uma grande estrutura para efetivamente representar uma mudança na vida da mulher que enfrenta situação de vulnerabilidade. É uma proposta que tem tudo para funcionar, pois prevê um trabalho que vai além do atendimento inicial, tem uma estrutura a médio e longo prazo, isso é essencial”, destacou Gisela Cardoso durante o encontro.
A primeira-dama Virginia Mendes disse que o objetivo da reunião era convidar todos os órgãos e entidades para que se unam a fim de colocar o projeto em prática. “Quero contar com vocês, preciso do apoio de todos para que esse sonho saia do papel e se torne realidade. Precisamos de união para ajudar as mulheres vulneráveis”, enfatizou.
O Ser Família Mulher deve fazer um repasse monetário como auxílio moradia, para as mulheres em situação de vulnerabilidade, além disso, vai oferecer capacitação para que a mulher possa preparar-se para entrar no mercado de trabalho com a qualificação adequada. “A preocupação em não distribuir renda de forma contínua, mas sim capacitar as mulheres para que elas consigam a sua independência, é um avanço significativo na forma de prestar a assistência social. Esperamos ver esse projeto sendo replicado em todo o Brasil”, ressaltou Glaucia Amaral, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-MT, também presente na reunião.
Segundo a Secretária Interina de Assistência Social, Grasielle Bugalho, os municípios terão que aderir ao Programa para que o benefício chegue às mulheres de todo Mato Grosso. “É uma proposta que vai funcionar com recursos do Estado, mas que vai precisar das assistências sociais municipais para poder ser implementado”, explicou.
Além de Gisela Cardoso, representando a OAB-MT, participaram da reunião representantes do Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública, Câmara Temática de Defesa da Mulher, Polícias Civil e Militar, além de outras autoridades.
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Judite Rosa – OAB-MT
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