No próximo dia 15 de maio, terça-feira, a maior tragédia que vitimou 381 pessoas na Feira de Indústria e Comércio de Várzea Grande (Feicovag), devido à queda da arquibancada, completa dois anos, sem solução. O presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Várzea Grande, Braz Paulo Pagotto, cobra das autoridades competentes celeridade no julgamento. A OAB vem acompanhando a ação penal visando lisura e transparência, ressaltou. Pagotto sugere ainda a criação de uma Comissão Pró-vítimas da Feicovag para cobrar agilidade dos poderes competentes.
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT) indiciou o deputado José Carlos de Freitas (PFL), o filho dele e proprietário da Industrial Eventos, organizadora da feira, Jackon Kohlhase Martins; o engenheiro civil Ricardo Maldonado Céspedes, que deu parecer técnico favorável mesmo sem fiscalizar a estrutura metálica que cedeu; e a Prefeitura Municipal de Várzea Grande.
Atualmente existe processo criminal contra o deputado Freitas que tramita na 2ª Vara Criminal de Várzea Grande, que se encontra em fase de instrução. Há também, uma ação de responsabilidade civil tramitando na 2ª Vara de Fazenda Pública de Várzea Grande; uma Ação Coletiva proposta pelo Ministério Público e demais ações cíveis impetradas por particulares.
Para contribuir com a morosidade processual, a 2ª Vara Criminal de Várzea Grande está sem juiz, denunciou o presidente da Subseção da OAB, Braz Paulo Pagotto. A juíza Maria Herotildes da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande é quem está respondendo pela 2ª Vara Criminal do Município. Queremos a apuração dos fatos com rapidez para responsabilizar os culpados e ressarcir a população como forma de amenizar as conseqüências. A OAB não tem medido esforços para apurar essa tragédia afirmou Pagoto dizendo que já solicitou ao Tribunal a designação de um juiz para atuar especificamente na 2ª Vara Criminal de Várzea Grande.
