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OAB cobra prisão de policial que matou advogada em Tabaporã

19/04/2007 17:01 | Providências

    O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil  em Mato Grosso, Francisco Faiad, acompanhado do conselheiro federal Ussiel Tavares, se reuniu nesta quinta-feira com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Adailton Evaristo de Moraes, e com o sub-comandante, coronel Campos Filho. Ele cobrou a prisão do policial militar Valtencir Moreira da Costa, acusado de assassinar a advogada Andrea Furtado Pereira, de 29 anos. O homicídio aconteceu na segunda-feira, dia 16, no escritório da advogada. Os militares garantiram que a prisão do acusado deve acontecer nas próximas horas.

    Adailton e Campos Filho fizeram um relato ao presidente da OAB sobre as ações que estão sendo desenvolvidas pela Polícia Militar para capturar o policial. O coronel Adailton explicou que existe um prazo fixado para que as diligências táticas e operacionais consigam capturar o policial fugitivo. Se não conseguir sucesso nesse período, agiremos de outra forma explicou. Campos Filho, por sua vez, afirmou que o fato de tratar-se de um policial militar dificulta a prisão: Ele conhece e sabe como operamos salientou.

    O comandante da PM descartou a possibilidade de haver espírito corporativo, que possa facilitar a fuga do policial.. Até porque existe uma série de ações voltadas com o intuito Ele pediu que a classe dos advogados, preocupada com os rumos da violência, tenham confiança no trabalho que corporação está desenvolvendo.

    A questão da violência está assustando não só a sociedade, mas toda a classe. Há uma preocupação muito grande sobre quem defender, sobre quem processar, enfim. O estado é de muita insegurança disse Faiad. Ele se mostrou especialmente preocupado com o fato dos advogados que estão no interior. O que aconteceu em Tabaporã foi muito crítico e que expõe a nossa situação de fragilidade ante a violência.

    A advogada Andréa Furtado estava cuidando do processo de separação de corpos do policial militar a pedido da esposa. Segundo as investigações, o soldado teria se vingado da advogada. Na semana passada a Justiça havia concedido  liminar favorável à esposa de Valtencir, o que teria motivado o policial a assassinar a advogada. O policial está com prisão preventiva decretada pela juíza Helícia Vitti Lourenço.

    "Acreditamos no trabalho da PM e temos a certeza de que esse crime não ficará impune" - disse o conselheiro federal Ussiel Tavares, ao manifestar sua confiança na prisão urgente do policial. Faiad, por sua vez, lembrou que o assunto interessa também aos advogados do Estado do Piaui, de onde a advogada era natural. O Conselho Seccional da OAB do Piauí, inclusive, vem acompanhando as investigações.


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