O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, disse esperar por bons resultados na área da segurança pública do Estado com a nomeação do ex-deputado Carlos Brito para o cargo de secretário de Justiça e Segurança Pública. A posição do presidente da OAB foi expressada durante participação no programa Terceiro Mundo, da TV Record (Canal 10). O governador Blairo Maggi fez uma mudança de 180 graus no setor, tirando um técnico e colocando um político analisou Faiad, ao salientar que Brito poderá dar uma nova linha de atuação na segurança pública.
O ex-deputado Carlos Brito tem condições de impor uma visão mais social para a segurança pública acentuou o presidente da OAB. Faiad lembrou que a própria formação do atual secretário, que se notabilizou como líder comunitário, poderá contribuir para dar uma nova dimensão à segurança pública. Ele conhece o desejo de uma comunidade. E isso será fundamental na orientação do seu trabalho, no momento de definir o tipo de segurança pública que se deseja implementar disse.
Outra qualificação apontada por Faiad como necessária ao ocupante do cargo diz respeito a abertura de diálogo. O presidente da OAB acredita que Brito conseguirá evoluir muito no segmento da segurança pública porque é um parlamentar nato e saberá fazer os debates com os mais variados segmentos da sociedade e também do próprio Governo. Ao ser confirmado no cargo, Brito procurou a Ordem dos Advogados do Brasil para elaborar eventuais parcerias e se colocando a disposição para receber sugestões para melhoria do setor o que significa mais tranqüilidade para a população.
Em Brasília existe o Conselho Nacional de Segurança Pública, da qual Mato Grosso poderá ser grandemente beneficiado e Carlos Brito tem essa capacidade nata argumentou Faiad.
Faiad observou ainda que a Segurança Pública é um dos setores mais frágeis da administração pública. Não só na atual como em todas as anteriores. O segmento, segundo ele, exige um equilíbrio entre o policiamento ostensivo e preventivo com a repressão a marginalidade, sem, contudo, deixar de levar em consideração aspectos dos direitos humanos. Em Mato Grosso, a carência de policiais militares é evidente. A Polícia Judiciária Civil também está a exigir um melhor aparelhamento. Há ainda graves problemas no tocante ao sistema penitenciário.