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Congresso não tem moral para votar impeachment, dizem advogados

08/05/2006 11:26 | Sinop

    Advogados de Mato Grosso chegaram a conclusão de que o pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ?passou do tempo? e que deveria ter sido discutido no momento apropriado quando se iniciaram as denúncias de corrupções que envolveram o governo. A resposta dos mato-grossenses foi avaliada e concluída durante o Colégio de Presidentes, no último final de semana, em Sinop. ?O Colégio de Mato Grosso entende que a discussão perdeu o objeto? - disse o presidente da OAB no Estado,  Francisco Faid.

    Além disso, ele afirma que o Congresso Nacional não teria neste momento, moral para apreciar e votar o processo de cassação de Luiz Inácio Lula da Silva em função das absolvições aos principais membros do governo citados nas denúncias de corrupções em todo o país.

    O Conselho Federal da OAB se reúne hoje (08), às 8h, na sessão plenária do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil que votará a proposta de pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. OAB vai disponibilizar o seu materia_2009l, também em tempo real, para cerca de três mil emissoras de rádio em todo o país, com a transmissão de tudo que estará ocorrendo na sessão, além de boletins freqüentes com informações, análises e entrevistas. A sessão de debate e votação da proposta do impeachment de Lula será aberta e conduzida pelo presidente nacional da OAB, Roberto Busato.

    Para o presidente da Subseção da OAB de Sorriso (MT), advogado Silas do Nascimento Filho, o afastamento de Lula do governo, agora só poderá ser feito nas urnas eleitorais deste ano. Ele observa ainda, que a OAB não conta com o apoio popular, a legitimidade do Congresso Nacional, o que reflete de forma negativa para as intenções da Ordem, caso a proposta de impeachment seja aprovada com a anuência de outros estados. "A discussão deveria ter sido feita quando surgiram as primeiras denúncias. Agora é dar um tiro no próprio pé" -disse Silas. 

    No entanto, o Colégio de Presidentes da OABMT deixa claro que a postura adotada em relação à cassação do presidente Lula, não significa apoio à instabilidade política e econômica do país."Não podemos compactuar com os desmandos que ai estão, mas temos que ser coerentes nas nossas decisões" -afirmou Faiad. 

    Ainda no encontro do Colégio de Presidentes, os advogados mato-grossenses editaram a Carta de Sinop, na qual, foi aprovado uma Moção de Apoio ao movimento "Grito do Ipiranga" dos produtores rurais que criticam o governo federal pela política financeira do país. Mas no mesmo documento, a OAB se manifesta contra o fechamento das BR´s feitas pelos produtores há mais de uma semana.   

 


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