A XIX Conferência Nacional dos Advogados realiza daqui a pouco sessão solene de encerramento, com a leitura da "Carta de Florianópolis", contendo as principais conclusões e avaliações da advocacia brasileira. Três pontos básicos, considerados fundamentais para o aperfeiçoamento da República e da democracia brasileira, devem fazer parte da Carta: defesa intransigente do patrimônio da Amazônia, como patrimônio nacional; defesa de um mecanismo para impedir o artifício da renúncia, entre detentores de mandatos eletivos, como forma de fugir à punição ou cassação, e incremento às comissões de Direitos Humanos das Seccionais e Subseções da Ordem dos Advogados do Brasil em todo o País.
A eleição desses três pontos, que se destacaram nos debates dos painéis e aulas magnas nos quatro dias da Conferência, se deu há pouco por aclamação do plenário, durante o Fórum de Debates Republicanos, conduzido pelo presidente nacional da OAB, Roberto Busato. Um relatório sintetizando as principais propostas apresentadas durante o evento foi apresentado pelo coordenador da Comissão de Temário da XIX Conferência Nacional dos Advogados, Hermann Assis Baeta, que é membro honorário vitalício do Conselho Federal da OAB e detentor da Medalha Ruy Barbosa, mais alta comenda da entidade.
Além de Busato e Baeta, fizeram parte da mesa do Fórum de Debates Republicanos, os ex-presidentes do Conselho Federal da OAB e membros honorários vitalícios Ophir Filgueiras Cavalcante e Reginaldo Oscar de Castro; os presidentes das Seccionais da OAB de Santa Catarina, Adriano Zanotto, de São Paulo, Luiz Flávio D'Urso, e do Rio de Janeiro, Octávio Gomes; o jurista Fábio Konder Comparato, Medalha Ruy Barbosa da OAB; e os membros da Comissão de Temário da Conferência José Geraldo Souza Júnior, Luiz Edson Fachin e Reinaldo Pereira e Silva.