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"Estou perplexo com o "mar de lama" nas instituições"

02/07/2005 20:23 | Denúncias

    "Mensalão", IRB, Furnas, propinas, Correios, Marcos Valério, Roberto Jefferson, venda de ATPFs, "gabaritado", etc. O povo brasileiro já conjuga o novo dicionário da corrupção, uma máquina que já anos vem produzindo verdadeiros escândalos. "Eu estou perplexo com o "mar de lama" que existe em nossas instituições" disse o  presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, ao comentar o que ele próximo chamou de "enxurrada" de denúncias, acusações e revelações que apontam a existência  de crimes e mais crimes contra o patrimônio público na esfera federal "onde o maior prejudicado é o povo".

    Ao defender a união de todas as correntes dentro da OAB, Faiad disse que "o Brasil está diante de um momento ímpar de realizar mais uma grande "limpeza" institucional, a exemplo do que aconteceu no Governo de Fernando Collor de Mello e no episódio dos "anões do Orçamento" . Faiad lembrou que há anos a sociedade brasileira vem sendo alimentada por denúncias esporádicas, envolvendo os mais altos escalões da República. "Está passando da hora do Brasil iniciar uma ampla reforma institucional" ele sugeriu. "Mas não podemos varrer a sujeira para baixo do tapete: tudo que ai está precisa ser apurado".

    Faiad, ao dar posse a nova diretoria da OAB em Pontes e Lacerda e exortar a categoria na cidade à reflexão sobre a importância da unidade em torno da entidade, não quis entrar no mérito da veracidade ou não das informações que estão sendo levadas ao conhecimento público. Mais uma vez ele reafirmou, a exemplo do que fez na Conferência dos Advogados de Mato Grosso, a importância de que sejam criadas as Comissões Parlamentares de Inquérito destinadas a apurar cada um dos escândalos. "É a forma mais democrática de trazer a luz da verdade os fatos que ai estão. A sociedade tem esse direito" ele comentou.

    O presidente da OAB em Mato Grosso frisou que as denuncias estão aparecendo no Brasil graças as instituições democráticas. Ele fez questão de destacar o papel firme da OAB e também da imprensa, aliados históricos no papel da redemocratização. "A luta não foi em vão e jamais será. Estamos diante de uma situação que existe porque a democracia está ai e ela foi construída também por nós. Como depositários dessas históricas lutas, temos a obrigação inalienável de seguir adiante" assinalou.
 
 
 
 
 
 


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