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OAB vai investigar "professores virtuais" nas faculdades de MT

30/05/2005 23:17 | Ensino Jurídico

    A Ordem dos Advogados do Brasil  vai investigar a existência de ?professores virtuais? atuando nos cursos de Direito das faculdades instaladas em Mato Grosso. O anuncio foi feito pelo presidente da OAB no Estado, Francisco Faiad. Ele disse que pretende pedir que as universidades e faculdades do Estado que encaminhem o mais rápido possível a sede seccional a relação de seus profissionais. "De posse disso" explicou Faiad  "vamos buscar junto ao Ministério da Educação (MEC) conhecer as condições em que se encontram esses profissionais". Caso se confirmem as suspeitas, a OAB deverá pedir exemplar punição aos envolvidos.

    O "professor virtual" é uma modalidade de comércio criado por faculdades de ensino jurídico com a conivência de professores de Direito, que ?vendem? seus nomes para atrair alunos a esses estabelecimentos. "É possível que em Mato Grosso exista essa prática" admitiu Faiad. Além de praticar fraudes em conluio com faculdades de Direito, sem qualquer compromisso com a qualidade do ensino, os professores que vendem o nome atentam contra a boa-fé dos estudantes.

    Além de medidas contra as universidades, a OAB estuda punir seus inscritos cujos nomes são divulgados como professores de faculdades particulares, mas, efetivamente, não comparecem às salas de aulas. A ideia, segundo Faiad, é enquadrar os advogados que estejam envolvidos com essa prática considerada espúria de venda do ensino jurídico apenas visando o lucro. Ele observou que esses professores, ao vender o nome, praticam um estelionato explícito. "Os professores virtuais geralmente residem em São Paulo mas "dão aulas" aqui. No interior de Mato Grosso os riscos podem ser ainda maiores" frisou. O trabalho estará a cargo da Comissão de Ensino Jurídico da OAB.

    A ação da OAB tem como finalidade por fim a vulgarização dos cursos jurídicos. Atualmente, existem em Mato Grosso um total de 19 faculdades de Direito. Dessas, seis estão em Cuiabá, duas em Várzea Grande e as demais no interior Cáceres, Rondonópolis, Sinop, Diamantino, Tangará da Serra (2), Primavera do Leste, Barra do Garças, Juína, Colíder e Lucas do Rio Verde.  Um dos elementos que mostram que o ensino do Direito está aquém é revelado pelo Exame de Ordem, promovido durante todo o ano pela OAB como condição para que o bacharel possa advogar. O índice de aprovação foi de 17,4%.


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