Um grupo de advogados que atua na Justiça do Trabalho de Mato Grosso visitou nesta quinta-feira, junto com a direção da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB) as obras do Complexo Trabalhista de Cuiabá, no Centro Político Administrativo. O prédio deverá ser inaugurado no segundo semestre. Na ocasião, foram apresentadas algumas sugestões para melhorar os trabalhos dos principais clientes da Justiça do Trabalho, ou seja, patrões e empregados e, consequentemente, os próprio advogados. "Foram pequenas sugestões para dar mais funcionalidade" explicou Francisco Faiad, presidente da OAB no Estado.
Os advogados conheceram praticamente todas as futuras instalações do Complexo Judiciário. O grupo pode conhecer o local onde será instalada a Sala dos Advogados, que terá 120 metros quadrados e também os gabinetes dos juízes. Francisco Faiad informou que um arquiteto de interior deverá elaborar um projeto para dar melhor aproveitamento a sala, garantindo eficiência e conforto. No caso específico da Justiça do Trabalho, o advogado consome grande parte do tempo atuando em audiências e julgamentos.
O Complexo Trabalhista de Cuiabá vai abrigar 10 varas trabalhistas e também o Tribunal Regional do Trabalho, onde ocorrem os julgamentos de segundo grau. O prédio principal tem seis andares e dois subsolos. A sede do TRT conta com gabinetes dos desembargadores-trabalhistas, um plenário de deliberações e duas câmaras julgadoras. Além disso, explicou Sebastião Pinheiro, o complexo vai dispor de dois auditórios. A obra está orçada em R$ 42 milhões. Ela tem 32 mil metros quadrados. O TRT deverá gastar ainda mais R$ 2 milhões aproximadamente em mobiliários e equipamentos diversos.
"Ficamos satisfeitos com o todo, embora haja detalhes que precisam ser corrigidos" frisou Francisco Faiad. Uma das preocupações é com a quantidade de elevadores para atender o fluxo da clientela. São apenas dois, com capacidade para no máximo 10 pessoas. "Existem correções para serem feitas e a sensibilidade da direção da Justiça do Trabalho em Mato Grosso já foi demonstrada. Até porque a OAB representa advogados que, por sua vez, representam os patrões e os empregados em suas demandas" observou.
Uma das principais preocupações é quanto as vagas no estacionamento para a classe. O projeto prevê, de acordo com o diretor-geral da Justiça do Trabalho, Sebastião Pinheiro, em torno de 300 vagas. ?Um dos maiores problemas que os advogados encontram para exercer seu trabalho com tranqüilidade é a falta de lugar para deixar o seu veículo? ? lembrou Faiad, que vem discutindo o assunto insistentemente com a direção do TRT. Pinheiro assegurou que todos os esforços serão feitos para que sejam acatadas as sugestões apresentadas na visita.
Além de Faiad, esteve participando da visita a conselheira Luciana Serafim, secretária-adjunta da OAB, e o conselheiro LorivaldoStringueta.
