O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, exortou os desembargadores Maria Helena Povoas, Rubens de Oliveira e Munir Feguri, integrantes dos quinto constitucional indicados pela OAB, a se unirem em favor da luta pela garantia e respeito das prerrogativas da classe dos advogados. Foi durante a posse da nova desembargadora Maria Helena Povoas, nesta segunda-feira, no novo auditório do Tribunal de Justiça.
"O grande feito de Maria Helena, Munir Feguri e Rubens de Oliveira será o enfileiramento junto a OAB no trabalho que reputamos da maior seriedade, qual seja, o resgate absoluto das prerrogativas desta classe" disse o presidente da OAB. Faiad ressaltou que, apesar das prerrogativas da classe serem por demais conhecidas das autoridades, em Mato Grosso ocorrem delas serem "vilipendiadas ao juízo dos interesses difusos". Para ele, agora "a verdadeira visão do advogado, portanto, tem oportunidade de prosperar" com a união dos três desembargadores.
Faiad também disse acreditar que Maria Helena Póvoas conseguirá continuar de maneira mais efetiva a buscar a harmonia necessária e coesão a ?bancada? da OAB no Tribunal de Justiça. "Mais do que nunca, são três ex-presidentes, autoridades no assunto dos direitos da classe e, quiçá, farão, com habilidade , prevalecer a visão e, ao mesmo tempo, restabelecer a voz de respeito do advogado em todas as instâncias da Justiça" disse Faiad.
Além da questão da inserção dos três desembargadores na luta pela defesa das prerrogativas dos advogados, Faiad disse que o espírito do quinto constitucional ? estabelecido pelo legislador ? prevê outras questões de caráter importantes para o aperfeiçoamento democrático e fortalecimento das instituições. Uma delas está na luta contra o nepotismo, um problema que por anos a fio se arrasta em discussões nas diferentes esferas do poder.
Outro tema que a ?bancada? dos advogados que ocupam o cargo de desembargador terá pela frente diz respeito ao resgate da voz da OAB junto ao Poder Judiciário de Mato Grosso. Atualmente, por praxe, a Ordem dos Advogados não se manifesta nas solenidades da Justiça no Estado. ?Isso é um erro que precisa ser corrigido. O advogado, como membro fundamental a existência da Justiça, precisa ter voz, sim? ? assinalou o dirigente.
