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Infância e Juventude analisa situação de crianças em abrigo de Cuiabá

17/12/2004 12:27 | Lar da criança

    A presidente da Comissão da Infância e Juventude da Ordem dos Advogados do Brasil ? seccional Mato Grosso, Rosarinha Bastos, esteve reunida nesta manhã com a gerente do Lar da Criança, Amábile Leite Coimbra, na sede da OAB-MT. A gerente recorreu à entidade para solicitar auxílio quanto à situação das crianças abrigadas na unidade de proteção ligada à Prosol.

    O Lar da Criança tem a capacidade de comportar até 60 crianças. No entanto, devido ao déficit de abrigos em Mato Grosso, a casa recebe crianças oriundas dos mais diversos municípios do Estado, a exemplo Várzea Grande, com vasto número de crianças que necessitam do amparo da instituição.

    A advogada Rosarinha Bastos sinalizou que uma reunião extraordinária da Comissão da Infância e Juventude será convocada para a próxima semana, no dia 21, às 18h, com o intuito de deliberar as futuras ações da OAB-MT no caso.

    A situação das crianças é agravada por entraves na reintegração às famílias e pela morosidade da Justiça em destituir o poder familiar. "O lar não pode ser tratado como um depósito. É uma questão de ansiedade pessoal e da equipe da casa. É muito triste ver uma criança há quatro, cinco anos no Lar sem ter ninguém lá fora para acolhê-la", desabafa Amábile Coimbra.

    A gerente da unidade lembra que dificilmente crianças acima de cinco anos são adotados. O Lar da Criança recebe principalmente crianças que sofreram agressões físicas, abuso sexual ou que simplesmente foram abandonadas por seus pais e responsáveis.

    Em alguns casos, a unidade chega a abrigar famílias inteiras. Um dos exemplos que ilustram essa triste realidade contra a criança trata de seis irmãos, entre três e oito anos, que residem no abrigo. A mãe é usuária de drogas e se prostitui.

    "A Comissão da Infância e Juventude, em nome da OAB-MT, se prontifica a investigar cada caso dessas crianças. A Casa da Cidadania não pode deixar de se manifestar numa questão tão crucial à vida, integridade e direitos de inúmeros meninos e meninas", declara Rosarinha Bastos.


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